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Mostrando postagens de julho, 2011

~'. Nua e crua

~'. Um jardim. Rosas, tulipas, amarilis, copo de leite, urtigas, frésias. Uma multidão de cores. Uma suavidade desigual de cheiros. Uma grandeza de formas. Uma confusão linda de ser admirada. Desde o nascer ao brotar. Meu jardim é tão confuso e ao mesmo tempo tão bonito quando mostrado na forma certa. Por muitas vezes esconder essa confusão em alguns momentos, é tudo que mais almejo. Os pitis sufocados, as crises de ciúmes implícitas mas ao mesmo tempo explícitas, pela dificuldade de suprimir sentimentos totalmente eficazes sobre mim, faz parte desse tumulto em que sempre vou me encontrar. Não tem como simplesmente fugir dessa balderna, dessa mistura... Porque essa confusão, sou eu, nua e crua. O meu eu, no sentido mais profundo. E de tão profundo que é, cheio de armadilhas, falta de luz, som em excesso... Um labirinto muito difícil de ser desvendado. Um caminho que tenho tentado trilhar, superando ou tentando superar as dificuldades desenvolvidas pela falta de sincr

~. Nada como um dia após o outro.

~'. Ás vezes as pessoas são tão cruéis. Mesmo quando não sabem que estão sendo. Eu nem sei como descrever essa sensação, nem sei a palavra mais apropriada pra definir essa angústia, aflição, essa tristeza... Esse sentimento pertubador. A única vontade que tenho é de chorar... De lamentar e me perguntar: Pq? Como se o sofrimento fosse a melhor opção agora. Não quero pensamentos otimistas. Só quero mergulhar nessa solidão, nessa dor latejante. Eu nunca vou esquecer de nada disso. Infelizmente, eu não vou conseguir esquecer. E talvez, nem sei se consiguirei perdoar verdadeiramente, por inteiro! E de que adianta as pessoas e até eu mesma dizer : "Eu/você não mereço/merece isso!" A dor não vai passar só porque eu não mereço. Hoje eu não quero esquecer, eu quero mesmo é lembrar de tudo. De cada detalhe que faz tudo isso ficar mais insuportável do que já é. Essa dor que sempre volta, essa dor que não consigo abstrair. Que já passou a ser parte da minha vida, mesmo