Essa mudança, muitas vezes não me faz bem.
Não gosto de pensar demais antes de fazer qualquer coisa.
Nunca gostei.
Abominação.
Essa é a palavra correta quando se trata de dúvida e ciúmes.
Tenho pensando nas consequências antes de poder até mesmo, chegar perto delas.
Estou conseguindo reprimir meus passos...
Fico estagnada em vez de tomar qualquer atitude.
Sempre na dúvida.
Ausência constante de um sim ou de um não.
Dizem que a dúvida é o início da sabedoria.
Mas isso não me convém.
Não penso assim.
Gosto de ser decisiva nas minhas atitudes.
E tudo isso vem fugindo desesperadamente do meu alcance.
Eu não quero me anular.
Não desejo ha algum tempo, olhar para trás e ver que fraquessei, que me privei, que desperdicei tempo.
Tempo esse que poderia ter surgido algo bom, esplêndido e alegre.
Daqui a algum tempo eu só quero sorrir.
Sorrir por ter sido o que fui.
Sem arrependimentos.Sem lamentações.
Gosto de fazer o quero, como sempre fui.
Na hora que quero, como sempre fiz.
Aproveitando o presente, e o futuro que venha depois!
Ter medo do presente é não conhecer o amanhã como se deveria.
A causa do surgimento desse conflito comigo mesma é essa minha ilusão, em pensar que sei o q pode acontecer mais além.
As vezes me vejo viajando por dias passados.
Pensando como antes.
Uma menina que ignorava o medo.
Que não se importava como muita coisa, além de viver bem e curtir o que lhe é proposto.
Essa privação, me sufoca.
Mesmo sabendo que a culpa é minha.
Que só eu posso mudar.
Eu me sinto presa por algo que não posso ver, que não posso sentir.
Algo que surge do nada e trás consigo a maldita dúvida.
Chego muitas vezes a pensar que a denominação está incorreta, e uma esperança fantasiada poderia ser o certo.
Por pensar e querer que nossa vida antiga retorne, que você sempre volte pra mim, eu me privo de certas atitudes pensando somente nisso.
Que você pode voltar e mudar o rumo das coisas, e assim magoando a pessoas que acima de tudo me faz bem e gosto de maneira inexplicável.
Rumo esse, que desejava e sempre desejei.
Ou por estar tão acostumada em pensar assim, já virou rotina.
Maldita esperança.
Porque não morre?
Ele tem um poder de domínio sobre mim, que nunca imaginei que alguém teria.
E nem tem noçao da dimensão desse poder.
E é melhor que não saiba mesmo.
Estou procurando juntar os meus caquinhos.
Rever minhas atitudes.
Desviar de caminhos já percorridos.
Estou procurando me aperfeiçoar.
Olhar com desdém as minhas fraquezas, os meus defeitos.
Elevar minhas qualidades ao extremo.
Não transformando esses traços que me designam.
Não tirando a essência do que sou e sempre fui.
Como diria uma velha e boa amiga.
Estou procurando mudar, e deixar só a essência.
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