-'.Sou chata, irritante, ignorante, irônica e o que mais mereça que eu seja.
Mas não sou burra, nem mentirosa e nem sempre sou tão ruim, caso mereça isso.
Possa ser que seja boba, muitas vezes não veja maldade em tudo.
Mas eu não esqueço nem o bem e nem o mal que fizeram a mim, posso até ser benevolente e perdoar.
E quando perdoo, é de coração.
Posso até equilibrar o bem e o mal que me fizeram, numa tentativa inútil de esquecer.
Mas não esqueço.
Odeio fazer papel de boba... Odeio que me escondam algo, quando todo mundo já sabe e eu era a primeira que deveria saber.
Odeio esse ar de superioridade, de cinismo, de ironia.
Acho que a ironia é contagiosa, pois ando com a ironia nos lábios como uma tentativa vã, de submergir toda minha raiva, minha indignação, minha falta de paciência.
As vezes isso funciona aos olhos de quem está do outro lado, mas hoje vejo que a ironia não é nada mais do que esconderijo.
Um esconderijo para que se sinta melhor, uma esconderijo para quem procura alívio.
De esconderijo, ela não possue nem um fio dos cílios, a ironia não passa de um vidro transparente, no qual todos podem enxergar o lado oposto, basta uma forcinha qualquer.
No qual se vive de aparências que muitas vezes enganam aos outros, mas aparências que não conseguem enganar a nós mesmos, basta viver pra saber.
Ele vive de ironia, e descobrir que ele pode se encontrar na mesma forma que eu me encontro hoje.
Descobrir que ele sente e tenta esconder, que ele chora e vem submergindo as suas lágrimas.
Possa ser que sim, possa ser que não.
Mas não sou burra, nem mentirosa e nem sempre sou tão ruim, caso mereça isso.
Possa ser que seja boba, muitas vezes não veja maldade em tudo.
Mas eu não esqueço nem o bem e nem o mal que fizeram a mim, posso até ser benevolente e perdoar.
E quando perdoo, é de coração.
Posso até equilibrar o bem e o mal que me fizeram, numa tentativa inútil de esquecer.
Mas não esqueço.
Odeio fazer papel de boba... Odeio que me escondam algo, quando todo mundo já sabe e eu era a primeira que deveria saber.
Odeio esse ar de superioridade, de cinismo, de ironia.
Acho que a ironia é contagiosa, pois ando com a ironia nos lábios como uma tentativa vã, de submergir toda minha raiva, minha indignação, minha falta de paciência.
As vezes isso funciona aos olhos de quem está do outro lado, mas hoje vejo que a ironia não é nada mais do que esconderijo.
Um esconderijo para que se sinta melhor, uma esconderijo para quem procura alívio.
De esconderijo, ela não possue nem um fio dos cílios, a ironia não passa de um vidro transparente, no qual todos podem enxergar o lado oposto, basta uma forcinha qualquer.
No qual se vive de aparências que muitas vezes enganam aos outros, mas aparências que não conseguem enganar a nós mesmos, basta viver pra saber.
Ele vive de ironia, e descobrir que ele pode se encontrar na mesma forma que eu me encontro hoje.
Descobrir que ele sente e tenta esconder, que ele chora e vem submergindo as suas lágrimas.
Possa ser que sim, possa ser que não.
Comentários
...todo mundo já sabe e eu era a primeira que deveria saber.
Mas infelizmente é isso que geralmente acontece!
Um abraço, e obrigado pela visita. Sera sempre bem vinda.
Por Lawrence Tayller